FAO e OIE pedem moratória em pesquisa para evitar que a doença, erradicada há um ano, ressurja
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura (FAO) e a Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE) querem acabar com as amostras de vírus vivo de peste bovina que ainda estão estocadas em laboratórios pelo mundo. Eles temem que a doença, erradicada há um ano, ressurja.
O pedido, anunciado nessa segunda-feira, faz parte de uma moratória internacional envolvendo pesquisas com os vírus. Ao menos 40 laboratórios pelo mundo ainda estocam o vírus da peste bovina – e alguns não têm o nível de segurança necessário para manter a doença sob controle.
Pesquisas essenciais - As duas organizações pedem que sejam conservadas algumas reservas do vírus para a produção de vacinas, caso a doença ressurja na natureza ou se propague como resultado de um ato acidental ou deliberado.
Em duas resoluções internacionais, aprovadas em 2011, os países membros da OIE e da FAO concordaram em destruir as reservas restantes do vírus da peste bovina ou armazená-las de forma segura em um número limitado de laboratórios relevantes com medidas de contenção de alto nível.
"A FAO e a OIE convocam os países a cumprir a moratória. Ela será mantida e todas as futuras propostas de pesquisa deverão ser enviadas à OIE e à FAO para sua aprovação, conforme as resoluções de 2011", advertiram.
Como parte da estratégia pós-erradicação da peste bovina, FAO e países membros da OIE estão empenhados em manter um nível suficiente de monitoramento e vigilância de surtos de peste bovina vírus até 2020. A peste bovina não ataca os seres humanos.
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