A amamentação controlada é um método adotado com objetivo de controlar o acesso do bezerro à mesma, tanto em gado de leite quanto em bovinos de corte, a fim de antecipar o retorno ao cio.
A adoção do método deve-se à observação da ausência da manifestação do cio, após o parto (adestro), em todas as fêmeas bovinas que amamentam seus bezerros. Além da amamentação, outros fatores que colaboram para o prolongamento do retorno à atividade reprodutiva no pós-parto são: a idade da fêmea, o grau de involução uterina, o nível de produção de leite e alguns fatores ambientais.
Apesar da existência desses outros fatores, em situações de restrição alimentar, um dos principais fatores responsáveis pelo restabelecimento da atividade cíclica é a amamentação.
Em bovinos de corte, foi constatado que a intensidade e frequência da amamentação podem retardar o aparecimento do primeiro cio após o parto. Já em gado de leite, como em os bezerros são impedidos de mamar ou mamam com menos frequência do que os de corte, as vacas de leite, geralmente, apresentam um período de adestro de mais curto.
A adoção do mesmo princípio empregado em gado de leite em bovinos de corte pode ajudar a antecipar o retorno ao cio. Considerando esse objetivo, geralmente, a partir dos 30 dias de idade, os bezerros são apartados das vacas e amamentados apenas duas vezes por dia (das seis às oito horas da manhã e das quatro às seis da tarde).
No entanto, a amamentação controlada, apesar de apresentar bons resultados, em termos de manifestação do cio e fertilidade, apresenta uso limitado devido ao manejo intensivo, principalmente durante a primeira semana de aparte.
Fonte: CPT
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