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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ruminantes: Estratégias de alimentação garantem produção

Há 11 anos no mercado o Laço chega a sua versão 3.0 consolidado no sistema de controle de rebanhos mais completo e objetivo do mercado agropecuário no Brasil, abrangendo a criação até 7 espécies diferentes.


Os pequenos ruminantes têm exigências nutricionais em termo de proteína, energia e minerais. Por isso, é importante que o produtor pense não em alimentos milagrosos que possam atender a toda essa classe, mas em uma questão de balanceamento nutricional com a inclusão de ingredientes que possam de fato atender a essas exigências. Além disso, é primordial um planejamento alimentar como forma de evitar surpresas desagradáveis, como a falta de forrageiras por escassez das chuvas. Medidas como essas podem garantir toda a produção, evitando prejuízos econômicos ao bolso do produtor.


Os animais pertencem a classes e categorias diferentes. Para cada tipo de classe ou categoria animal, existe uma quantidade de ingestão de matéria seca, considerando os alimentos em uma mesma base. Isso varia desde 800g até 3kg — afirma Marcos Cláudio Rogério, pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos.

Segundo ele, os alimentos que devem ser administrados pertencem normalmente a quatro classes principais: os alimentos volumosos, ricos em fibra; os concentrados, subdivididos em protéicos e energéticos; e os suplementos minerais.

Na hora da alimentação dos animais, é preciso pensar primeiramente na questão da disponibilidade dos alimentos ao longo do ano. Baseado nas classes já citadas, é primordial que seja estabelecido um planejamento de produção de alimentos na propriedade — orienta o pesquisador.

Primeiramente, deve-se pensar nos volumosos, nas plantas forrageiras em geral e, ao mesmo tempo, verificar a possibilidade de uso dos alimentos concentrados que ficam mais caros nas épocas críticas do ano, como explica Rogério. Nesse caso, a ideia é trabalhar com alimentos alternativos, como subprodutos agroindustriais e resíduos de agricultura.

Uma alimentação adequada traz, como benefício, a garantia de produção. Já o planejamento alimentar, evita surpresas ao longo do tempo, já que o produtor pode prever a escassez de chuvas e forragem, por exemplo, antes que ocorra a falta de algum alimento — diz.


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