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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Maranhão bate novo recorde de cobertura vacinal contra a febre aftosa

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O Maranhão bateu novo recorde no índice de cobertura vacinal contra a febre aftosa, com 97% do rebanho imunizado contra a doença durante a segunda etapa da campanha de vacinação, ocorrida no período de 14 de novembro a 14 de dezembro. O anúncio desta boa notícia para o setor agropecuário maranhense, que com esse resultado deu mais um passo rumo à classificação de zona livre de febre aftosa, foi feito pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Cláudio Azevedo, durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (25), na sede da Sagrima.
 O resultado atingiu a meta da Sagrima e seu órgão vinculado, a Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged) que era o de repetir ou superar o índice recorde de 96,59% registrado na primeira etapa da campanha, realizada em maio de 2011.
Cláudio Azevedo informou ainda que, de acordo com o banco de dados da Aged, atualizado durante a campanha, houve um aumento de 2,06% no rebanho maranhense, que atualmente possui 7.272.822 de cabeças de bovídeos - sendo 7.194.459 bovinos e 78.363 bubalinos, criados em 81.624 propriedades rurais cadastradas na Aged.
Também participaram da coletiva de imprensa o diretor geral da Aged, Fernando Lima; o secretário adjunto da Sagrima, Raimundo Coelho de Sousa; o superintendente substituto da Superintendência Federal do Maranhão, Fábio Bessa de Lima; e o presidente do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Maranhão (Fundepec), Osvaldo Serra.
O alcance desse índice de cobertura vacinal é fundamental para que o estado seja classificado como zona livre de febre aftosa; já que esta é uma das principais exigências feitas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que o Maranhão mude de status sanitário.
Na abertura da coletiva, o secretário Cláudio Azevedo fez um relato das ações desenvolvidas desde o ano passado pelo governo estadual para que o Maranhão seja declarado pelo Mapa e pela Organização Internacional de Epizotias (OIE), como zona livre da doença. Atualmente, o Maranhão integra um novo bloco composto pelos estados do Maranhão, Piauí e Pará, que pleiteiam a elevação conjunta da classificação sanitária.

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