Produto melhora produtividade e rendimento dos bovinos, mas exportação enfrenta barreira da União Europeia
O uso do suplemento beta-agonista na alimentação animal é destaque nos debates da Conferência Internacional de Confinadores (Interconf), em Goiânia (GO). O evento contou com palestras sobre o tema nesta terça e quarta, dias 11 e 12, e a principal preocupação do setor é a resistência do mercado internacional. O produto melhora o rendimento e produtividade dos animais e foi liberado para utilização comercial há dois meses. A União Europeia, no entanto, não importa carne de bovinos que tenham consumido o suplemento.
De acordo com o especialista em Ciência da Carne John Alber Scanga, os beta-agonistas são utilizados há 30 anos no tratamento contra asma em seres humanos. Desta forma, segundo o pesquisador, não haveria risco de danos à saúde no consumo. Misturado à ração, o suplemento pode aumentar o peso do boi em até uma arroba.
A restrição da União Europeia é apontada como fator negativo em meio a benefícios, uma vez que o bloco é responsável pela compra de 10% do total de carne bovina brasileira embarcada. O faturamento equivale a 16% da receita.
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