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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Brasil assume cargos na OIE

O Brasil assumiu a vice-presidência da Comissão Regional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) no continente americano. A presidência do grupo ficou com os Estados Unidos. “Isso é um reconhecimento da possibilidade de o Brasil contribuir com a política regional e da América Latina. Já foi demonstrado que o País fez a lição de casa”, afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura (Mapa), Guilherme Marques, que ocupará o cargo.
Conforme Marques, a escolha coloca o País na posição de protagonista nas decisões de sanidade do continente. “É um desafio, na busca de fortalecer o continente como um todo especialmente a América do Sul”, salienta. A eleição ocorreu durante a 80ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da entidade, na semana passada, em Paris.

Entre as principais preocupações na área para a região no próximo ano ele destaca a aftosa e peste suína clássica. A redução da prevalência de tuberculose e brucelose, bem como a de casos de raiva, também está entre as metas. “Os desafios não são poucos, mas com decisão política e ciência poderemos avançar”, pondera.
Para tanto, o diretor ressaltou a necessidade de investimento em serviços veterinários. Ele afirma que resultados como o obtido pelo Brasil recentemente na OIE, com a alteração de status de encefalopatia espongiforme bovina para insignificante, e o que o País busca com a aftosa, doença para a qual o Brasil busca o status de livre com vacinação para todo o território até 2013, só podem ser atingidos e mantidos se os serviços forem prioridades para os países da região.

“A questão não é somente erradicar a doença, mas ter um serviço veterinário fortalecido, com independência técnica e financeira. É isto que defendemos, que a melhoria nos serviços é um investimento e não um gasto, e notamos que os governantes estão mais sensíveis em relação a este tema”, destaca.
Na ocasião, também foi anunciada a reeleição do coordenador-geral de Apoio Laboratorial (CGAL) do Mapa, Jorge Caetano Júnior, como membro da Comissão do Código Terrestre da OIE.

Mal da Vaca Louca
Marques também comentou a conquista do status de risco insignificante para encefalopatia espongiforme bovina, anunciado no evento na última quarta-feira, 23. “Isso é extremamente gratificante e representa o esforço dos envolvidos com este pleito nos últimos dez anos”, destaca.
Com a nova classificação de risco, a expectativa é e de que o País conquiste novos mercados para a carne bovina, como Tunísia e Egito, que tinham restrições ao produto em função do seu status sanitário, e negocie  animais vivos para países com o mesmo status na América do Sul, como Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. “Agora cabe ao setor privado buscar estes mercados. Nosso objetivo é dar a garantia sanitária”, afirma.

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Fonte: Portal DBO

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Reclassificação da carne brasileira pode representar alta de 20% nas exportações

A carne brasileira já não é mais considerada “de risco controlado” pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com a alteração, o rebanho bovino brasileiro passou a ser considerado livre da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), também conhecida como a “doença da vaca louca”, e o País poderá ampliar (ou retomar) a participação em diversos mercados consumidores internacionais. A mudança de status ocorreu durante a 80ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da OIE, realizada na última quarta-feira, em Paris (França). De acordo com o Mapa, a classificação como “de risco insignificante” coloca o Brasil no mesmo patamar de grandes concorrentes como a Índia, a Austrália e a Nova Zelândia. A expectativa é que a mudança contribua para o Brasil aumentar em 20% a receita das exportações em 2012, chegando a US$ 6,4 bilhões.
“A mudança de risco do Brasil para ‘insignificante’ em relação à ‘vaca louca’ é uma vitória para todo o setor envolvido na cadeia produtiva da pecuária brasileira e mostra a evolução dos controles sanitários do País”, afirmou Fernando Sampaio, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
Como explica Gabriela Tonini, gerente técnica da Abiec, até 2007 o Brasil não recebia classificação da OIE quanto ao risco de EEB. Sendo assim, os países interessados em comprar produtos de origem animal brasileiros analisavam o risco da doença e decidiam ou não por adquirir as mercadorias. Só em maio de 2007 é que a carne bovina nacional recebeu a classificação de “risco controlado”. “O argumento da Organização era de que o Brasil apresentou falhas nos controles de importação, de vigilância e de mitigação de risco. O País tinha importado animais de lugares em que casos desta doença haviam ocorrido (como Canadá e EUA) e alguns destes espécimes não haviam sido localizados”, completa.
Segundo a Abiec, a alteração favorecerá, por exemplo, a retomada do mercado de tripas para a União Europeia (estimado em US$ 100 milhões anuais) e de carne in natura com osso para países que vetam a entrada de produtos brasileiros com o argumento de que o Brasil estava classificado como risco controlado – caso da Turquia. “Nosso status trazia dificuldades adicionais nas negociações internacionais para abertura e manutenção de mercados e desconfiança em relação a controles estabelecidos”, destaca Sampaio. “Por conta desta mudança de risco, perdemos mercados e deixamos de acessar alguns outros”, diz a gerente técnica. Na avaliação do Ministério da Agricultura, há também a expectativa de exportar bovinos vivos para países vizinhos como Argentina, Uruguai e Paraguai.
Gabriela lembra que a “doença da vaca louca” nunca foi detectada em território nacional e que o rebanho bovino brasileiro consome apenas pasto, e não proteínas e gordura animal – uma das fontes geradoras da enfermidade. “De uma maneira geral, o Brasil mostrou que os controles demandados pelo Código Sanitário para Animais Terrestres (da OIE) são seguidos da melhor maneira possível, assegurando que o território brasileiro tem risco insignificante com relação à EEB”, finaliza a gerente.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Manejo correto do pasto dá lucro ao pecuarista e ao meio ambiente

Desafio é colocar mais animais na mesma área e encurtar ciclo de produção. Aproveitar áreas abertas é o caminho para pecuária sustentável.


Em Goiás, a pecuária intensiva mudou completamente a dinâmica das atividades na fazenda de Alaor Ávila, que conta com a ajuda de dois peões, Valdevino da Silva e Giovani da Silva. 
Ambos passam praticamente o dia todo percorrendo os piquetes do sistema rotacionado. A área de pasto é dividida e enquanto o rebanho come uma parte, as outras descansam. É de responsabilidade dos peões, o transporte dos animais. 
O manejo de pasto é o coração do sistema. Tirar medidas do piquete de saída e de entrada é fundamental. 
Normalmente a mudança é feita seguindo uma ordem, um piquete por vez, mas uma série de fatores, como manchas no solo, influencia o desenvolvimento do capim, conforme alerta o agrônomo Washington Mesquita. 
Na pecuária intensiva, não basta ter pasto bom. Todo piquete tem um cocho grande, o suplemento é servido sempre no começo da manhã. Cada boi recebe dois quilos por dia de proteína e energia. O propósito é turbinar o ganho de peso. 
Com suplemento, o boi engorda 400 gramas a mais por dia em relação ao sistema convencional. Não fica barato suplementar, mas a relação custo X benefício compensa. 
Na fazenda de Alaor, como os bois engordam mais rápido, permanecem menos tempo na fazenda. O giro do rebanho é muito mais rápido. 
A análise do planejamento mostra que o lucro da fazenda no ano pastoril de 2011/2012 deve ficar em torno de R$ 800 por hectare. Washington lembra que a média na pecuária convencional está em torno de R$ 150. 
O pecuarista Gustavo Vianna, que adotou a pecuária intensiva há seis anos, dá outros motivos para o investimento: “No momento em que se intensifica, é possível produzir mais arrobas por área e isso dá muito mais retorno”, garante. 
Na fazenda de Gustavo, a adubação da pastagem usa GPS agrícola, o que dispensa a contratação de bandeirinhas que orientam o tratorista e faz o controle da área coberta e da vazão do adubo. 
Outra atividade, a formação de pasto, é trabalhosa e foge das gramíneas comuns. O tifton é um dos campeões em lotação de pasto, é ótimo para o paladar dos bovinos e tem 17% de proteína, quase o dobro das gramíneas comuns, porém é muito exigente. Requer solo preparado e muito bem adubado. 

O uso de capins de alta performance é uma ferramenta na estratégia de produção de forragem. O pecuarista, antes de mais nada, precisa ser também um produtor de capim, o que significa não só implantar, como também renovar e recuperar pastagens antigas. 
Do mesmo jeito que na agricultura, na pecuária, a integração da criação de gado com lavoura representa um passo e tanto à frente. 


Com informações do Globo Rural 

sábado, 26 de maio de 2012

As Estrelas da Pecuária

Exuberantes. As vacas leiteiras e de corte que estão expostas no Parque de Exposições Agropecuárias parecem saber o valor que têm. As raças de destaque da 67ª Exposição Agropecuária de Goiás são as Gir e Brahman. Com olhar astuto, estes animais observam e encantam os que passam por ali para admirá-los.
A raça Gir leiteira originou-se na região de Gir, Península de Kathawar, na Índia, em 1953. A entrada das raças zebuínas no Brasil ocorreu em meados do século XVII até a década de 1960. O Gir leiteiro foi adaptado para maior produção de leite, índole natural da raça. Dóceis, elas se adaptam facilmente à ordenha e são criadas com aleitamento artificial. Quando deixam de ser bezerras, passam a ser criadas com pasto e suplementos minerais. 
Das raças Gir, as estrelas das 67ª Exposição Agropecuária de Goiás são Xirra, Xuxa e Birmânia. Xirra é avaliada em R$ 1,5 milhão. Ela foi a campeã da Expozebu 2012 em competição leiteira. Ela produz cerca de 53 quilos de leite por dia e um embrião seu vale aproximadamente 100 mil dólares. 
Xuxa é outra vaca leiteira que ganha olhares admirados dos visitantes e compradores. Ela produz 38 quilos de leite por dia e vale aproximadamente R$ 800 mil. Ela foi classificada como “a reservada da Expozebu 2012. “Reservada” porque nas competições agropecuárias não existe segundo lugar, todas as concorrentes são valorizadas, independente do lugar que ocupam no pódio. Birmânia, outra vaca da raça Gir, custa aproximadamente R$ 140 mil. O dono, Daniel Silvano, conta orgulhoso. “Ela foi a vencedora do torneio leiteiro de 2009”.
No segmento dos Brahman, que é uma raça resultante do cruzamento de quatro outras raças (Gir, Nelore, Guzerá e Krishna Valley) e que tem sua origem nos Estados Unidos, os destaques são a vaca de corte Miss Querência e o touro Mister Explanada. A vaca não é chamada de miss por acaso; apesar de ter apenas 29 meses, é avaliada em R$ 250 mil. Com suas orelhas grandes e pendulosas, ela foi a campeã jovem Expozebu 2011. Já o Mister Esplanada, touro que também pertence à raça Brahman, foi avaliado em R$ 160 mil e campeão em Formosa em 2011. 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Contaminação de suínos no Chile gera alerta sanitário

O Norte do Chile está em alerta sanitário devido à contaminação de cerca de 500 mil porcos. O aviso foi anunciado pelo ministro da Saúde, Jaime Manalich, que visitou a região de Freirina, na área do Deserto de Atacama. Segundo ele, sem os cuidados e a limpeza adequados, além da falta de comida e água, os porcos da região sofrem.

    
Os porcos ficaram sem cuidados após divergências entre os trabalhadores, responsáveis pelos cuidados dos suínos, e moradores da região. Os problemas causados pelos porcos da região causaram manifestações e confrontos na região.
    
Muitos manifestantes reclamavam do mau cheiro nos locais onde os porcos eram mantidos. As queixas e conflitos acabaram provocando vários protestos no Norte do Chile. Dois carros de policiais foram incendiados e 23 pessoas morreram. Os moradores de Freirina bloquearam as estradas de acesso ao local e trabalhadores suspenderam suas atividades.
    
"Devido ao bloqueio das estradas desde quinta-feira, os animais deixaram de receber alimentação, não há higiene, os seu resíduos não são tratados e fomos informados que a mortalidade é elevada entre os animais, em particular, nos mais novos", disse o ministro.
    
As autoridades declararam um alerta sanitário na área e encerraram temporariamente as instalações, propriedade da empresa Agrosuper. Na página da internet, a empresa lamenta o ocorrido e diz compreender as manifetações. A Agosuper confirma que há risco de morte em massa dos animais que estão no local e diz que está aberta ao diálogo.
    
O governador de Atacama, Fernando Flores, disse que estava negociando com os manifestantes para acabar com o bloqueio das estradas e o retorno dos trabalhos daqueles responsáveis pelos porcos. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa, e da Agência Brasil.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pecuária precisa de informação e tecnologia para evoluir


Aumentar a qualidade na pecuária é a saída para melhorar competitividade do setor. “Em um momento em que discutimos a concentração de mercado, o produtor rural precisa investir na sua produtividade, com informação e tecnologia. Essa é a saída para ganhar preço e gerar maior rentabilidade ao setor”, disse o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, durante a abertura do Circuito Feicorte, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande (MS).

“Eventos como esse trazem experiências tecnológicas e difunde novas possibilidades ao setor”, complementa Riedel. A Famasul é uma das apoiadoras do evento, juntamente com a Secretaria de Produção e Turismo (Seprotur), Novilho Precoce MS, Nelore MS e a Associação dos Criadores de MS (Acrissul).

Em Campo Grande, o evento espera reunir mais de 1.000 produtores, técnicos, empresários e pessoas ligadas a este segmento em uma programação de palestras integrada a uma feira de negócios. O Circuito já foi levado às cidades de Goiânia, Cuiabá e Salvador, totalizando 3 mil participantes. 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Fatores que afetam a eficiência da pecuária leiteira

A criação de bovinos de leite é uma das atividades mais importantes para o agronegócio brasileiro. Mas, muitos pecuaristas têm participação limitada nesse setor porque desconhecem práticas simples de melhoria de próprio negócio. A ausência de informações acerca de tecnologias e procedimentos básicos faz com que determinados produtores estagnem. Há fatores determinantes para a eficiência da pecuária de leite que não devem ser ignorados. Sendo assim, o pecuarista deve buscar constantemente capacitação e orientação de profissionais. 
Os professores do curso CPT são pesquisadores da Embrapa Gado de Leite (os doutores Ademir de Moraes Ferreira, José Henrique Bruschi e Luciano Patto Novaes). Eles apontam ao longo do curso alguns dos fatores que afetam a eficiência da pecuária leiteira. “Maior eficiência econômica e zootécnica na atividade leiteira podem ser obtidas com melhoria dos índices reprodutivos e rigoroso controle na duração da lactação e na persistência de produção”, afirmam os especialistas. Portanto seguem alguns aspectos a serem considerados:

Longo intervalo entre partos: reduz a produção de leite e de animais

A redução do intervalo entre partos garante o aumento na produção de leite e no número de leite e o de bezerros nascidos no rebanho. Maior taxa de participação reduz o número de vacas secas no rebanho e eleva o número de vacas em lactação. O longo intervalo entre partos diminui: produção da vaca por dia de intervalo entre partos. Vacas com 2.000kg de leite/lactação produzem 5,5 e 3,7kg de leite/dia, respectivamente, para intervalo entre partos de 12 e 18 meses.

Outro aspecto é a produção do rebanho. Num período fixo de 36 meses (3 anos), a vaca com intervalo entre partos de 18 meses e potencial para 1.000kg de leite/lactação produzirá dois bezerros e duas lactações (total de 2.000kg de leite). Uma vaca igual potencial, mas com intervalo entre partos de 12 meses, produzirá três bezerros e três lactações (total de 3.000kg de leite no mesmo período). A diferença de 333,3kg de leite obtido com redução do intervalo entre partos de 18 para 12 meses significa um aumento de 50% no volume de leite produzido. 

Curta duração da lactação

Não adianta encurtar o intervalo entre partos, se a vaca dá leite por pouco tempo. Uma lactação de curta duração pode reduzir: a produção na lactação. Algumas vacas podem apresentar maior pico de produção, porém, darão leite por pouco tempo e produzirão menos leite na lactação total.

Baixa persistência de produção

A vaca pode apresentar um período de lactação normal, porém, com alta produção no início de lactação, e queda brusca e acentuada nos meses seguintes. A única maneira de saber quais os animais de lactação curta ou de baixa persistência de produção é através do eficiente controle leiteiro de todas as vacas do rebanho.


Para continuar aprofundando seus conhecimentos nessa área, acesse o curso CPT e veja os outros tópicos referentes ao aumento da produção de bezerros e de leite. 

Por Luci Silva

Fonte:www.cpt.com.br/artigos/fatores-que-afetam-a-eficiencia-da-pecuaria-leiteira#ixzz1vgvmFfkX

terça-feira, 22 de maio de 2012

Laço - Como Funciona

O Programa Laço - software para administração pecuária, permite a você total  controle de sua fazenda, sítio, ou propriedade rural de grande médio ou pequeno porte, uma vez que ele oferece, planilhas de custos, gráficos, relatórios e estatísticas,  entre outros benefícios.

Uma vez em nosso site, o usuário terá todas as informações referentes ao programa Laço, como adquirir o produto, tipos de licenças (anual e semestral), Formas de pagamento e recebimento do software Laço.

O cliente pode realizar a compra do programa laço através de telefone, chat ou cadastro em nosso site. O cliente escolhe a forma de pagamento, e após a confirmação do mesmo, poderá optar entre, fazer download, ou recebimento do produto via Correios. Lembrando que para a confirmação de compra faz-se necessário efetuação de cadastro pelo site, ou através do contato com um dos nossos atendentes.

oferece ainda suporte gratuito, fornecendo assistência técnica por telefone ou on line pelo nosso chat, para ativação, instalação, configuração, ou reinstalação, e eventuais duvidas.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Secretaria de Agricultura confirma morte de cavalo com raiva no DF

"Um caso de raiva em equino foi confirmado na região de Planaltina. O resultado foi dado positivo no final de abril e, agora, a Defesa Agropecuária está investigando se há outros casos. Desde 2009 que o DF não registra casos da doença em animais”, explicou a veterinária da Defesa Agropecuária Érica Araújo.

A veterinária explica que a raiva é uma doença que afeta o homem e os animais, e não tem cura.“É uma doença que pode ser passada para os humanos e não tem cura. Por isso, é importante que os tratadores e proprietários manipulem os animais de forma adequada, com o uso de proteção para evitar a contaminação”, enfatizou a veterinária.



Animais contaminados transmitem a raiva pela saliva ou baba e a vacina é a única forma de prevenção. No ano passado 23.576 animais foram imunizados na área rural do Distrito Federal.
Segundo a Secretaria de Saúde, o primeiro e único caso de raiva humana, cuja transmissão aconteceu dentro da área geográfica do DF, ocorreu em 1978.
Vacinação
A campanha de vacinação antirrábica na área urbana do Distrito Federal será realizada nos dias 19 e 26 de maio. A meta da Secretaria de Saúde é imunizar 270 mil cães e gatos.

No próximo sábado, dia 19, serão montados postos de vacinação na Asa Norte, Asa Sul, Candangolândia, Cruzeiro, Estrutural, Guará I e II, Jardim Botânico, Itapuã, Lago Norte, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Park Way, Planaltina, São Sebastião, Sobradinho I e II, Sudoeste, Varjão, Brazlândia, Águas Claras e Vicente Pires.
Já no dia 26 serão imunizados os animais de Ceilândia, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Santa Maria, Taguatinga, Águas Claras e Vicente Pires.
Segundo a Secretaria de Saúde, os equinos devem ser vacinados contra raiva no mesmo periodo de vacinação obrigatória contra a febre aftosa nos bovinos, que será realizada durante todo este mês de maio.
Fonte: G1

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Neste mês, SENAR- SC oferece 46 cursos na área de pecuária

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina (SENAR- SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), oferece neste mês de maio 46 cursos gratuitos de formação profissional rural, nas atividades ligadas à produção pecuarista.


As capacitações envolverão aproximadamente 700 produtores rurais das diversas regiões do Estado. Os cursos abrangerão as seguintes atividades: inseminação artificial em bovinos, produção e manejo de pastagens, criação de bezerras e novilhas de raças leiteiras, controle da qualidade do leite, manejo da vacaleiteira, treinamento de transportadores de leite, casqueamento em bovinos e técnica de cortes de carne de ovinos.


O coordenador de Pecuária do SENAR-SC, Olices Osmar Santini, destaca que o treinamento em controle da qualidade do leite, tanto na área de produção quanto no transporte do produto, é realizado em parceria com a Coopercentral Aurora Alimentos e Laticínios Tirol Ltda ao longo do ano.


Os cursos de inseminação artificial em bovinos, um dos mais procurados, principalmente, pelos produtores de gado leiteiro, contam com a colaboração do Posto Agropecuário da Cidasc de Indaial. “Somente neste mês aproximadamente 75 produtores serão treinados em inseminação de bovinos”, complementa Olices.


O treinamento em cortes especiais de carne ovina, realizado na cidade de Nova Veneza, no Sul do Estado, atenderá a demanda dos criadores de ovinos da região.


Os produtores interessados em participar dos treinamentos devem procurar o Sindicato Rural do seu município ou entrar em contato com o SENAR-SC, por meio do site www.senar.com.brou pelo telefone (48) 3333 0322.



Assessoria de Comunicação do Sistema FAESC / SENAR- SC



www.senar.com.br

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Criadores sacrificam gado por conta da Tuberculose em SC

A propriedade de Roseli Piovesan fica no interior de Herval D'Oeste, região oeste de Santa Catarina. Segundo ela, os animais aparentavam estar saudáveis, mas quando um deles ficou fraco e morreu veio o diagnóstico: tuberculose.
Depois, foram realizados exames em todo o rebanho e 33 animais precisaram ser sacrificados por causa da doença. Restaram apenas três vacas e cinco novilhos. As vacas leiteiras que foram sacrificadas ajudavam na economia da família, que ainda não sabe como vai lidar com as perdas.
A propriedade passou por uma limpeza e desinfecção. Os animais que restaram precisam passar por mais exames nos próximos dois meses para confirmar que estão livres da doença. A tuberculose é transmitida por bactéria e não tem cura.
Além de Joaçaba, propriedades de Herval d’Oeste, Erval Velho, Ouro e Água Doce também tiveram registros da doença. Somente em uma região, mais de 90 animais foram sacrificados. Em todo o estado de Santa Catarina, esse número já passou dos 300 só este ano.
As famílias prejudicadas serão indenizadas pelos bovinos abatidos através do Fundo Estadual de Sanidade Animal, que paga cerca de R$ 3 pelo quilo do gado vivo que apresenta tuberculose.
Os bovinos são levados em locais próprios para que o abate seja feito dentro das normas sanitárias. A melhor forma de evitar o contágio é a precaução na hora de comprar um animal.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Consultório agrícola: como preparar ração para vacas leiteiras

O Laço sempre trazendo novidades e soluções para o produtor e seu rebanho.

Como se prepara ração balanceada para um lote de vacas produtoras de mais de 30 quilos de leite por dia, que vive em piquete de mombaça? 


Vacas produzindo 30 quilos de leite ao dia precisam de suplementação concentrada, que pode conter uma grande variedade de alimentos, como milho, sorgo, farelo de soja, farelo de algodão, ureia, polpa cítrica, casca de soja, caroço de algodão, entre outros. O mais indicado é utilizar o que há disponível na região e apresente custo competitivo para o produtor. Escolhidos os ingredientes, o próximo passo é formular um suplemento equivalente ao que falta no pasto, a base da alimentação dos bovinos. Para pastagens de alta qualidade, contendo 14% ou mais de proteína bruta, o concentrado deve ser basicamente energético, com, no máximo, 12% a 13% de proteína, composto por grãos de cereais ou subprodutos como polpa cítrica ou casca de soja. Se forem de qualidade inferior, com menos de 11% a 12% de proteína bruta, será necessário mais proteína, que pode ser obtida com farelo de soja, algodão ou ureia. Em geral, suplementos com 16% a 18% de proteína complementam adequadamente. Mas se a forrageira for de qualidade muito baixa, com menos de 10% de proteína, recomenda-se concentrado com 22% a 25% do nutriente. 

Consultor: Alexandre Pedroso, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Caixa Postal 339, CEP 13560-970, São Carlos, SP, tel. (16) 3411-5600, sac@cppse.embrapa.br

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Plano definirá ações para erradicar tuberculose bovina em Mato Grosso

Mato Grosso será o primeiro estado brasileiro a contar com um programa de erradicação da tuberculose bovina. A meta é zerar os casos da doença na unidade federada que atualmente detém o maior plantel do Brasil, com 29,1 milhões de exemplares. Os casos ainda preocupam os pecuaristas.

Em 2009, quando foi realizada a última coleta para averiguar a incidência do problema, o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), confirmou 14,3 mil animais infectados em 1.213 propriedades.

A tuberculose se manifesta em bovinos que já estão grandes e prontos para o abate, mas desde o início da vida do animal pode estar presente, explica a coordenadora de Defesa Animal Indea, Daniella Soares.

Exames clínicos são a principal forma de se constatar a patologia. Conforme Daniella Soares, apesar de ser possível detectar a doença nos animais por meio das análises, ainda é difícil o diagnóstico porque os bovinos infectados apresentam os sintomas (problemas respiratórios) tardiamente. "Ela é uma doença considerada clinicamente grande. Os sintomas só se manifestam no final da vida do animal", pontuou a veterinária, aoAgrodebate.

A tuberculose bovina representa um risco à saúde humana, porque pode ser transmitida por meio do consumo do leite e da carne do animal. Pode levar à morte.

Etapas do programa

Até o dia 11 de maio será formado em Mato Grosso o 'Comitê Consultivo Estadual' do programa. Ele será constituído por representantes de várias entidades ligadas ao setor pecuário e que ficarão responsáveis pela implantação do projeto.

Em junho, entidades e o órgão de controle da sanidade animal devem apresentar o programa em Brasília, para o Ministério da Agricultura. Juntos, querem elaborar uma legislação para instituir o Plano de Erradicação de Tuberculose Bovina.

Durante o período de definição do plano, o Indea deve realizar um mapeamento de todas as propriedades do estado que comercializam leite. Está inclusa também às etapas do programa levantamento que apontará o rebanho existente em cada propriedade do estado.

A viabilização de um plano estratégico para eliminar a doença deve fazer com que as pressões internacionais sobre a carne brasileira diminuam e assegurar mais competitividade ao produto. "Hoje a cobrança maior que temos é da União aduaneira. Esse programa tem a finalidade de determos esta doença por causa da baixa incidência", frisou.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Conheça o Laço

O Laço dispõe de uma gama de planilhas e gráficos estatísticos que ajudaram o proprietário a monitorar o seu rebanho e tomar as decisões mais acertadas.Veja abaixo a lista de planilhas disponiveis:
Mapas Estatisticos I
·         Controle de Entradas e Saidas
·         Controle do Número de Animais
·         Necessidades e Disponibilidades de Suporte Forrageiro
Mapas Estatisticos II
·         Sitação das Fêmeas Adultas (Prenhêz e Natalidade)
·         Controle deAnimais em Lotes
Inventário de Animais
Contabiliza a quantidade de animais registrados no sistema e agrupados por propriedade, espécie e categoria.
Laço, há 11 anos no mercado, a solução definitiva para seu rebanho.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Balanço de aminoácidos em rações de vacas leiteiras

A produção de gado de leite em todo o mundo têm se tornado mais eficiente a cada dia. Muitas regiões ou mesmo países apresentam uma produção média de leite maior que 8.000 kg por vaca e muitas fazendas têm rebanhos de vacas que produzem mais de 45 kg de leite por cabeça por dia. Estes níveis de produção são um desafio para os nutricionistas, que precisam encontrar meios de fornecer os nutrientes necessários para sustentar esta produção. O consumo de matéria seca aumenta com a produção de leite, mas não na mesma proporção. As mudanças no preço do leite aumentam ainda mais o desafio de resolver esta equação. Como a nutrição é o insumo de maior custo, os produtores de leite precisam reavaliar os programas nutricionais para manter a sua sustentabilidade econômica com preços de leite mais baixos.
Toda a produção animal tem sofrido pressão considerável para demonstrar que os consumidores não estão sendo expostos a riscos por práticas que poluam o meio ambiente e que possam afetar de forma negativa a qualidade da água. Em algumas regiões, já há regulamentações em vigor, ou que entrarão em vigor em breve, para garantir que as fazendas leiteiras operem de forma ambientalmente correta.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Estação de Monta - Reprodução Multiplicada

Estação de Monta - Reprodução Multiplicada

Com o Laço 3 você pode criar quantas Estações de Monta desejar. Bastando escolher o reprodutor e as respectivas fêmeas e informar o período de início e término.
O processo de seleção dos animais para a monta obedece os mesmos critérios de filtragem encontrados no Assistente de Transferência de Animais ,ou seja, os animais são selecionados através de um filtro cujo critério pode ser estabelecido por localização, espécie, categoria ou raça.

No entanto, há uma restrição neste assistente: só se pode escolher um único reprodutor e todas as fêmeas envolvidas devem pertencer a mesma espécie do macho escolhido.Vale ressaltar ainda que outros critérios são adotados pelo sistema para a seleção dos animais, como a idade de reprodução e se os mesmos não se encontram inseridos em outras montas.
Uma vez criada a estação, o Laço passa a controlar se a mesma está ou não ativa, possibilitando que você possa ter acesso as fêmeas envolvidas e informa a sua prenhez.
Em caso de confirmação positiva o sistema gera automaticamente a cobertura para a fêmea escolhida e você só precisa informar a data da parição e as crias resultantes para finalizar o processo.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Consultoria aponta queda nos preços da carne bovina

Segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, o boi casado de animais castrados, que na segunda metade do mês estava cotado em R$ 6,16 o quilo, atualmente é negociado por R$ 6,07 em São Paulo.
A queda mais significativa foi para as peças de traseiro. Tanto o avulso como o traseiro 1x1 recuaram 2,5% no período, e atualmente são vendidos a R$ 7,40 o e R$ 7,45 o quilo, respectivamente.
Este comportamento mostra que o incremento nas vendas por parte do atacado na última semana do mês não se confirmou, o que ajuda a pressionar o mercado do boi gordo. Segue a perspectiva de melhora no consumo na primeira semana de maio.
Escalas mais apertadas paras os frigoríficos menores
Na última quarta, em São Paulo, a referência para o boi gordo fechou em R$ 95,00 a arroba, à vista, e R$ 97,00, a prazo. Boa parte das indústrias pequenas sentiu dificuldade para compor as escalas e aumentou os preços de balcão.
A situação das programações de abate está mais homogênea. Na maioria dos casos, atendem de três a quatro dias.
Apesar do reajuste pontual, no Rio Grande do Sul, a chegada do frio e a perda da qualidade das pastagens podem colaborar para melhora na oferta de animais terminados em razão de vendas forçadas. Em Mato Grosso do Sul, a disponibilidade de bois gordos deu condições para as escalas de abate evoluírem.
Fonte: SCOT CONSULTORIA

quarta-feira, 2 de maio de 2012

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Como funciona /cadastro pagamento e download

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O cliente pode realizar a compra do programa Laço através de telefone, chat ou cadastro em nosso site. O cliente escolhe a forma de pagamento, e após a confirmação do mesmo, poderá optar entre, fazer download, ou recebimento do produto via Correios. Lembrando que para a confirmação de compra faz-se necessário efetuação de cadastro pelo site, ou através do contato com um dos nossos atendentes.

O Programa Laço oferece ainda suporte gratuito, fornecendo assistência técnica por telefone ou on line pelo nosso chat, para ativação, instalação, configuração, ou reinstalação, e eventuais duvidas.

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