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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Como balancear corretamente a alimentação das vacas leiteiras

Todo o funcionamento do organismo dos bovinos depende da energia e das proteínas, consumidos em grande quantidade
O balanceamento da dieta permite ao pecuarista saber quais alimentos são necessários e em que quantidades e combinações devem ser fornecidos a fim de se obter um determinado desempenho. Porém, à medida em que se trabalha com  pequenos detalhes, o balanceamento da dieta se mostra uma atividade que, por causa do grande número de variáveis envolvidas, pode determinar a necessidade de apoio técnico de um nutricionista.
As variáveis que interferem no balanceamento de uma dieta compreendem o nível mínimo de 14% de proteína bruta na dieta de vacas leiteiras. Abaixo disso, a produção poderá ser prejudicada. No terço inicial da lactação, que se trata de uma fase de pico de produção, esse teor pode ser aumentado para 18% ou 20% na matéria seca.
Sendo assim, não haverá resposta em termos de aumento de produção quando o teor superar esses valores. Muitos alimentos concentrados apresentam maior teor de proteína se comparados aos volumosos. É o caso da soja em grão e do farelo de soja, que são muito utilizados em rações. A mistura de diversos alimentos com diferentes teores nutricionais vai determinar a quantidade de proteína bruta disponível na ração.
Os volumosos também apresentam diferentes teores de proteínas. Especificamente, a pastagem apresenta grande variação nesses valores. As folhas tenras que podem ser consumidas pela vaca em pastejo chegam a oferecer 14% de proteína bruta. Contudo, à medida que as folhas envelhecem, ou que os animais tenham que consumir também os talos, esse teor é reduzido.
É importante que o pecuarista saiba que todo o funcionamento do organismo dos bovinos depende da energia e das proteínas, substâncias presentes em alimentos consumidos em grande quantidade. As vitaminas e os minerais, ao contrário, são consumidos em pequena quantidade. Mas, mesmo assim, têm funções vitais. A ausência sistêmica dos poucos gramas desses nutrientes na alimentação diária das vacas pode determinar a redução da produção de leite, danos fisiológicos e até mesmo a morte delas.

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