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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Aprenda sobre como avaliar bovinos de corte na pista

O Programa Laço auxilia o produtor a gerenciar seu rebanho para que possa ter sempre animais de qualidade, saudáveis, e bem cuidados. Não perca mais tempo, adquira já!


Assim como os jurados, os produtores precisam conhecer o rebanho para terem certeza de que possuem gados de qualidade.

Normalmente, os julgamentos em feiras e exposições agropecuárias seguem o perfil dos animais de elite, que possuem os maiores valores genéticos e que, consequentemente, reúnem as características necessárias para que o bovino tenha sucesso na criação comercial.

Durante uma avaliação, os jurados observam se os membros estão perfeitos para permitir que o animal seja eficiente na busca por alimento e na atividade reprodutiva por um longo período; avaliam se o bovino conta com estrutura corporal que demonstre capacidade respiratória de qualidade e de ingestão e digestão dos alimentos; observam se a carcaça está em ótima conformação, proporcionando assim maior volume de cortes nobres e um alto rendimento.

Alguns aspectos específicos da sexualidade requerem atenção no momento da avaliação, são eles: nos machos, se a sexualidade é bem definida, se possui o umbigo curto e vigor físico; nas fêmeas, se possuem boa estrutura corporal para suportar a gestação e facilitar o parto, e ainda, se possuem bons úberes para garantir a alimentação adequada aos bezerros.

É importante o pecuarista saber que essas características observadas pelos jurados também devem ser observadas por ele, mesmo que os seus animais não façam parte da elite nacional da pecuária e não estejam participando de competições, pois os produtores precisam ter certeza de que possuem em suas propriedades animais de qualidade.

O pecuarista precisa saber que o melhoramento genético, que se mostra importante e fundamental para a evolução da pecuária, irá depender diretamente da capacidade do pecuarista de fazer com que o seu rebanho evolua geneticamente.

Fonte: Portal Agropecuário

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cresce a exportação de animais vivos em Minas

Programa Laço - A solução definitiva para o seu rebanho!

O Brasil se destaca como grande exportador mundial de carnes. No entanto, em 2011 também se destacaram as exportações de animais vivos, entre eles, bovinos, ovinos, caprinos, suínos, aves (galos, galinhas, patos, gansos e perus) e cavalos. No total, foram U$ 9,9 milhões de janeiro até novembro deste ano, um crescimento de 391,7% em relação a 2010. Estes dados foram processados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e as informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).


Os bovinos foram responsáveis por mais da metade da receita da exportação de animais vivos, de acordo com a  Superintendência de Política e Economia Agrícola da Subsecretaria do Agronegócio. A assessora técnica da instituição, Márcia Aparecida de Paiva Silva, afirmou que as exportações de bovinos vivos atingiram U$ 5 milhões, um crescimento 1.241,8% maior do que o período correspondente em 2010.


Para Márcia, esse aumento corresponde à demanda de outros países por animais com material genético de qualidade. Esta constatação foi feita a partir dos dados do projeto setorial Brazilian Cattle, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Ela explica que mesmo não sendo considerados de elite, os animais exportados possuem boa qualidade genética. Assim, eles conseguem ser bem valorizados no mercado internacional.


O rebanho exportado custa em média U$ 2,23 mil por cabeça. Este valor está de acordo com o crescimento da demanda dos países de destino e com a falta de padrões genéticos neles. O principal objetivo é desenvolver a pecuária em áreas onde o rebanho não atinge alta qualidade produtiva. A partir disto, Márcia acredita que possam ser conquistados novos mercados.


Os países africanos, principalmente Angola e Congo, são os maiores importadores dos animais brasileiros, respondendo a respectivamente 68,3% e 31,5% dos casos. A assessora técnica acredita que este aumento do comércio de animais vivos e a procura por um aperfeiçoamento do material genético da pecuária é um reflexo da preocupação com o aumento na produção de alimentos, sobretudo nestes países, onde a população cresce rapidamente.


Por: Maria Clara Corsino.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Brasil exporta US$ 438 milhões em produtos exóticos

Com o Programa Laço você terá controle total de sua fazenda

A exportação de produtos agropecuários exóticos gerou aproximadamente US$ 438 milhões à economia brasileira em 2011. Pâncreas, sêmen e rabo de bovinos e suínos, além de sangue e outras miudezas em geral de bovinos, suínos e até mesmo de patos e gansos, estão entre os produtos mais procurados. Os principais importadores são Angola, Cingapura, Cuba, Hong Kong, Japão, Nova Zelândia, Venezuela e Vietnã. 

O principal comprador desses produtos é Hong Kong, com quase 50% das importações. Em 2011, o Brasil arrecadou cerca de US$ 233 milhões com exportações para aquele país. Os principais itens da pauta são: rabos de bovinos; miudezas de bovinos, suínos, patos e gansos; e pâncreas de bovinos, bastante utilizado na preparação de produtos farmacêuticos.

Com pouco valor agregado no mercado brasileiro, quando não é exportada, grande parte desses produtos exóticos é transformada e utilizada no mercado interno. Após passar por processamento específico, podem ser vendidos separadamente para produção de farinha, usada normalmente na preparação de ração animal. 

A certificação animal dos produtos exótico é a mesma realizada em todos os demais produtos de origem animal. A fiscalização e as regras de exportação e importação também são as mesmas e, para isso, é exigido o certificado de sanidade animal. Além disso, o Brasil solicita ao país importador as exigências impostas quanto à saúde animal e pública.

Uso diversificado

Pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), unidade Gado de Corte, estudam a utilização dos diversos subprodutos bovinos. Das glândulas suprarrenais, tireóide e pâncreas são extraídas substâncias para serem usadas em medicamentos e perfumaria. A insulina para diabéticos, por exemplo, é extraída a partir do pâncreas. A partir da pelagem do boi são fabricados pincéis, escovas de cabelo, de roupa e de limpeza – todos extraídos da cauda.

Dos chifres são extraídos componentes usados no pó do extintor e fazem-se, também, pentes e botões. Os ossos, fonte de cálcio e fósforo, são usados na produção de farinhas utilizadas na alimentação de animais e aves. Uma vez calcinados, são usados na fabricação de porcelana, cerâmica, refinação de prata e fusão do cobre. Em usina de açúcar, utiliza-se o carvão de osso para alvejar e refinar o açúcar.

Até o sangue dos bovinos é aproveitado para produção de plasma, soro e farinha de sangue ou sangue solúvel. O plasma é usado na fabricação de embutidos; do soro, confeccionam-se vacinas; a farinha de sangue é aplicada como fertilizante, devido ao alto teor de nitrogênio; e o sangue solúvel é desidratado e aplicado em ração animal e na cola de madeira compensada. Já a mucosa bovina vai para a indústria de laticínios, para a fabricação do coalho.

Fonte: Agronotícias

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Rolim de Moura - Raio Mata 18 cabeças de gado

O agricultor José Machado de Oliveira, 72, conhecido como Zequinha, levou prejuízo de aproximadamente 25 mil reais com a morte de 18 cabeças de gado atingidas por um raio em sua propriedade, localizada na linha 176, KM 14, Lado Sul. O produtor contou a nossa equipe que na noite de sexta-feira, estava fazendo corrente de oração, pois ocupa cargo na comunidade evangélica da qual faz parte, quando uma forte chuva atingiu a propriedade com muitos trovões. O local onde o raio caiu fica aproximadamente 1.400 metros da casa do agricultor que não demonstrou tristeza ao relatar o fato. “Dou Graças a Deus por não ter acontecido nada com ninguém da minha família, minha filha estava preparando o jantar, o cabo da panela quebrou e ela está com braço adormecido, porém nada de mais grave ocorreu, eu vou trabalhar para comprar outras reses”, afirmou. Dos animais que morreram 17 eram vacas leiteiras que ajudam no sustento da família que diariamente entrega leite para o laticínio Miraella.

Como a chuva foi na noite de sexta-feira, Zequinha encontrou o gado morto na manhã deste sábado, 24, por volta das 09:00 h, quando próximo a uma moita de bambu encontrou os animais mortos. Eu penso que quando começou a chover, eles buscaram refugio nos bambus e acabaram atingidos pela descarga elétrica, relatou ao lembrar que em aproximadamente 15 alqueires de terra tinha pouco mais de 40 cabeças e quase metade foi dizimada pelo raio.

Para enterrar os animais foi necessário que a secretaria de obras disponibilizasse uma retro escavadeira que foi operada pelo próprio secretário de obras, Jenival Lima, Cafezinho. “Os funcionários estavam todos liberados para o natal e quando fomos solicitados viemos rapidamente para tentar amenizar o problema deste produtor que teve um enorme prejuízo”, frisou o secretário que retornou para a cidade de carona com a Kombi do Studio Max, pois quando chegava ao sitio o pneu da retro furou e Cafezinho teve tempo apenas para enterrar os animais. O secretário lembrou que no ano passado nesta mesma época foi solicitado para enterrar nove cabeças de gado também vitimados por raio
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Programa Laço buscou essa matéria em: Rondonia Dinâmica

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pasto agroecológico aumenta produtividade do gado

Programa Laço, além de oferecer controle total sobre sua fazenda, está sempre trazendo novidades para você!

Porto da Folha - Produtores do sertão sergipano estão aprendendo a inovar com sustentabilidade. A tecnologia pasto agroecológico tem aumentado a produção e preservado o meio ambiente na região. Ela é disseminada pelos consultores dos Frutos da Floresta, projeto desenvolvido pelo Instituto de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável (Icoderus), que conta com apoio do Programa Petrobras Ambiental e tem como parceiro o Sebrae em Sergipe.

O pasto agroecológico é formado por árvores nativas, que além de gerarem sombra servem para alimentar os animais. Um bom exemplo é o caso do mata pasto, que nasce com a chuva. Na maioria das vezes, o produtor utiliza herbicidas para matá-lo. Indiretamente o consumidor acaba ingerindo no leite resquícios desses agrotóxicos. Mas se o mata pasto for cortado pela raiz, triturado e colocado no silo por um período mínimo de três semanas, ele se transforma num alimento nutritivo e saboroso para os animais.
Outro ponto positivo é que eles servem de corredores ecológicos, principalmente para os pássaros. “Além de preservar o ecossistema, reduzir gastos com ração e evitar a utilização de venenos, o pasto agroecológico tem melhorado a produtividade do leite”, explica o engenheiro florestal Ronaldo Fernandes, coordenador técnico do projeto.  “Já capacitamos 15 produtores com essa nova tecnologia. Os bons resultados que eles chamam a atenção dos outros empreendedores rurais. Mais 20 pessoas já demonstraram interesse em conhecer a tecnologia”, explica.
Economia
Um bom exemplo é o caso do criador Manuel Soares Cardoso, que conseguiu aumento de aproximadamente 20% na produtividade leiteira do seu rebanho bovino. Manuel Soares é integrante da Associação Comunitária dos Produtores Rurais da Lagoa do Rancho, em Porto da Folha, e há seis meses adota a tecnologia do pasto agroecológico. “Utilizo vegetações nativas para alimentar o gado e outros animais. Economizo com a compra de milho e soja para ração. O mais interessante é que os animais preferem o pasto”, comenta Manuel.

No início, os vizinhos de Manuel até criticaram a opção dele pela novidade.  O produtor lembra que eles Diziam que a utilização da vegetação nativa para alimentar os animais era "coisa de produtor preguiçoso" e que os animais poderiam até morrer. “Depois que viram que dava certo, que aumentei a produtividade e reduzi custos, ficaram interessados em aprender a nova técnica”, relata. Além do leite bovino, Manuel trabalha com apicultura e cria porco e galinha.  

Quem também aderiu à tecnologia do pasto agroecológico foi o produtor Edinildo Rodrigues de Medeiros, dono de pequena propriedade rural no povoado Lagoa da Entrada, em Porto da Folha. Junto com o leite de gado, Edinildo trabalha com apicultura e planta palma. Ele integra a Associação dos Apicultores de Porto da Folha e somente há 30 dias utiliza a catingueira e outras vegetações nativas para alimentar os animais. “Estou satisfeito. A economia com a compra de ração é ótima. Os animais estão se alimentando bem, mas ainda não deu para perceber o aumento da produtividade de leite, pois faz pouco tempo que aderi ao pasto agroecológico”, diz o produtor.


Fonte: tô sabendo.com 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Pro Horse é tema de entrevista no programa Horse Brasil

Programa Laço, além de oferecer controle total sobre sua fazenda, está sempre trazendo novidades para você!

Competidor da modalidade Sela Americana e um dos sócios da Pro Horse, Leandro Baldissera esteve nos estúdios do Horse Brasil para uma entrevista sobre o rodeio em cavalos no Brasil, nas modalidades Sela Americana e Bareback, e a genética específica de animais para rodeio, importada pela Pro Horse.

Exibido diariamente pelo Canal Rural, o Programa Horse Brasil exibiu na última semana dois programas sobre a Pro Horse. Leandro Baldissera, competidor da modalidade Sela Americana e um dos sócios da entidade, esteve nos estúdios do programa para falar sobre a criação da Pro Horse, a importação dos animais para criação de uma linhagem específica de cavalos de rodeio, que têm em sua índole pular, além de mostrar também um pouco mais sobre as modalidades Sela Americana e Bareback.

O primeiro programa foi ao ar no dia 16 de dezembro, onde Leandro apresentou a Pro Horse e explanou um pouco sobre as duas modalidades e o que elas representam para o rodeio brasileiro.

Na segunda parte da entrevista, apresentada no dia 19 de dezembro, Leandro falou sobre a importação de cavalos feita pela Pro Horse, que trouxe 40 animais diferenciados para o Brasil, com o intuito de criar uma linhagem de cavalos de rodeio. Com a criação, hoje, já existem mais de 50 potros nascidos e, desde a primeira apresentação destes animais nos rodeios brasileiros, as modalidades se tornaram as principais atrações na arena.

“São animais bonitos e grandes, que chegam a pesar 800 quilos. Além disto, eles pulam muito e fazem o show na arena, proporcionando imensa dificuldade aos competidores para permanecerem os oito segundos regulamentares, tanto no Bareback, como na Sela Americana”, explicou Leandro.



Fonte: Samara Bedendo e Susi Freitas

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Mapa revisa normas da produção de leite

Programa Laço, além de oferecer controle total sobre sua fazenda, está sempre trazendo novidades para você!

O Ministério da Agricultura publica, nos próximos dias, instrução normativa que substitui a de número 51, em processo de implantação gradativa desde a sua entrada em vigor, em 2005. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, confirmou a informação, mas disse que só se manifestará sobre o conteúdo quando o mesmo estiver finalizado. 

A mudança atende a pedido de produtores brasileiros que não conseguiram cumprir o prazo para redução do limite de Contagem Bacteriana (CTB) de 750 mil Unidades Formadoras de Colônias de Bactérias por mililitro, para 100 mil/ml, estabelecido para julho passado e já prorrogado para janeiro de 2012. O mesmo vale para Contagem de Células Somáticas (CCS), de 750 mil/ml para 400 mil/ml. 

Segundo o presidente da Câmara Setorial do Leite, Rodrigo Alvim, as metas poderiam ser atingidas de forma escalonada até 2016. "Até junho, segundo o ministério, 60% dos produtores não tinham conseguido cumprir a meta", diz Alvim. 

Com a publicação do texto, a partir do mês que vem produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão reduzir o limites de CTB e de CCS de 750 mil para 600 mil/ml. Já no Norte e Nordeste do país a exigência valeria a partir de julho de 2012. A proposta baseia-se em nota técnica da Embrapa Gado de Leite, aprovada pela câmara setorial. A analista da Embrapa Gado de Leite, Letícia Mendonça, diz que é preciso criar uma cultura de qualidade, mas que isso não acontece da noite para o dia. 

Fonte: Correio do Povo  

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Gestão de compras na pecuária: custo de produção de gado de corte

Com o Programa Laço você terá controle total de sua fazenda, uma vez que ele oferece, entre outros benefícios, planilhas de custos, gráficos, relatórios e estatísticas.

Você sabe qual o custo de produção de um boi em sua fazenda? Esses cálculos são essenciais para definir a gestão de compras na pecuária. Embora esta seja uma atividade perene, o fim de ano pode apresentar uma boa oportunidade para realizar tarefas gerenciais dentro da propriedade.

O presidente da Novilho Precoce MS (Associação Sul-mato-grossense do Produtores de Novilho Precoce), Alexandre Scaff Raffi, revela que o custo mensal de uma cabeça de gado em sua propriedade (Fazenda Boa Esperança) foi de R$ 25 em 2011. Dentro desta conta estão as despesas variáveis, como sal mineral e medicamentos veterinários, e custos fixos, como energia elétrica e funcionários. “Quando se fala em gestão de compras da pecuária, a gente pensa em economizar. Aí a gente briga por preço de vacina pra aftosa e quer comprar uma de segunda linha para deixa de gastar 20 centavos. Você vai gastar 40 centavos a menos por ano em um animal que custa 1800 reais. O que isso representa?”, indaga o presidente da Novilho Precoce MS.

A mesma linha de raciocínio segue o pesquisador do Cepea, Sérgio de Zen. “O pecuarista sempre quer ver a arroba acima de R$ 100, mas não representa exatamente o melhor pra ele”. De Zen comparou o preço da arroba do boi gordoem 2011 com meados da década de 90. O valor, apesar de representar menos da metade do que é hoje, remunerava melhor o criador.

A conta é simples

Alexandre Raffi, da Novilho Precoce MS, afirma que pode fazer em dez minutos o cálculo de custo de qualquer fazenda. “Quando começa a colocar no papel, muito produtor começa a dizer que uma parte da receita foi pro carro novo da família, pra uma casa nova. Não importa. Se todo o dinheiro dele vem da fazenda, deve fazer parte da conta”, simplifica Raffi, conforme o exemplo que ilustramos abaixo:

Custo de produção em um confinamento: em média R$ 5,00 por dia, ganhando 1,5 kg por dia, resultando em 30 kg em 20 dias. Ou seja, o custo de produção da arroba em confinamento (incluindo os 50% de rendimento de carcaça médio) é de R$ 100,00.

Se na Fazenda Boa Esperança, o gado a pasto ganhar cerca de 300 gramas por dia, para ganhar os mesmos 30 quilos seriam necessários 100 dias. Nas contas de Alexandre, uma cabeça consome em média R$ 1,20 de pastagem por dia. Sua arroba produzida, então, custaria R$ 120,00.

Fonte: Portal Difusora

O resultado, 20% a mais que o custo da arroba produzida num confinamento, alertou Alexandre para um fator importante. “Se eu fizer meu gado ganhar um pouco a mais do que ganha, vamos dizer 400 gramas por dia, ele vai engordar uma arroba em 75 dias, com um custo total de 90 reais. Aonde que eu devo investir então, na gestão de compras na pecuária ou no ganho de peso do meu animal?”, questiona o Raffi.

O ideal, segundo o presidente da Novilho Precoce MS, não é todos investirem na reforma de pastagem, mas que façam suas contas e saibam onde devem investir. “A minha propriedade é relativamente pequena, por isso eu tenho que produzir mais em uma área menor. Se o pecuarista tem 10 mil hectares, a conta dele não vai ser a mesma que a minha”, pondera Alexandre.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

EUA: previsões para o mercado de carne bovina (USDA)

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) lançou relatório sobre previsões do mercado pecuário e segundo os dados, os abates de bovinos inspecionados pelo Governo têm sido até agora em 2011 maiores com relação ao rebanho de 1o de janeiro de 2011, ultrapassando os abates do ano anterior, que foram atipicamente grandes.

Até agora nesse ano (até 26/nov/2011), os abates cumulativos semanais inspecionados pelo Governo Federal foram 4,3% maiores do que no mesmo período de 2010. Para bovinos de corte, em 2011, os abates foram 14% maiores que no mesmo período de 2009, enquanto os abates de vacas leiteiras foram somente 2% maiores.

As ofertas cada vez mais escassas de gado para reposição, especialmente os mais pesados, com mais de um ano de idade, indicam que os preços desses animais devem continuar altos pelos próximos 2 a 3 anos até que as safras de bezerros comecem a aumentar.

Março foi o único mês em 2011 que não teve mais gado entrando em confinamento com menos de 600 libras (272,15 quilos) em relação ao ano anterior. Isso resultou em uma inversão atípica na diferença entre os preços do gado gordo das Planícies Central e do Sul. Janeiro, julho e setembro foram os únicos meses em 2011 (até novembro) em que os preços do novilho gordo de Texas-Oklahoma (35-65% Choice) foram maiores do que os preços do novilho gordo de Nebraska (65-80% Choice).

Apesar dos altos preços do boi gordo, as margens de lucros se mantiveram em níveis estáveis ou menores. Além disso, confinadores continuam colocando gado caro no cocho, acreditando em maiores preços do gado gordo em 2012, quando a oferta desse tipo de animal deve se tornar escassa.

Entretanto, a oferta de gado gordo devem continuar nos níveis atuais até cerca da primeira metade de 2012, devido ao maior número de animais leves alojados em confinamento durante a última metade de 2011. Esses animais deverão ser comercializados durante o primeiro semestre de 2012.

As margens negativas têm levado os frigoríficos a reduzir os números de abates e diminuir os preços pagos pelo boi gordo.

Mercado internacional

As exportações de carne bovina dos Estados Unidos em 2011 continuarão fortes. É esperado aumento de 21% nesse ano, à medida que as exportações de carne bovina deverão ser de 1,261 milhão de toneladas.

Os principais fatores suportando o forte mercado de exportação em 2011 são: (1) maior demanda por carne bovina dos Estados Unidos à medida que a renda disponível dos consumidores estrangeiros aumenta, (2) um declínio mundial nos estoques totais de bovinos e na produção de carne bovina, (3) um aumento no número de países estrangeiros comprando carne bovina dos Estados Unidos, (4) uma taxa de câmbio favorável (com um dólar norte-americano relativamente fraco tornando o produto dos Estados Unidos mais atrativo em termos de preços nos mercados globais).

Até out/11, os maiores aumentos nas exportações de carne bovina dos Estados Unidos vieram da Coréia do Sul (+45%), Japão (+31%) e Canadá (+33%). Junto com o México (+1%), esses países são os maiores importadores de carne bovina dos Estados Unidos, totalizando quase dois terços do total da carne bovina exportada até outubro de 2011. As exportações totais a Hong Kong (+41%), Egito (+23%) e Rússia (+85%) também apresentaram fortes aumentos.

Até outubro, os sete países acima importaram pouco mais de 80% das exportações totais de carne bovina dos Estados Unidos. Em 2012, com a produção de carne bovina dos Estados Unidos devendo cair 5%, as ofertas para exportação serão menores. A força vista no mercado de exportação, entretanto, deverá continuar no próximo ano, incluindo o crescimento nos mercados asiáticos. Apesar de se esperar uma menor oferta dos Estados Unidos, as exportações de carne bovina deverão se manter no mesmo nível das desse ano.

As importações de carne bovina pelos Estados Unidos em 2011 deverão ser 11% menores em relação ao ano anterior, de 929,86 mil toneladas. Até outubro, as importações de maiores fornecedores caíram. As importações da Austrália e do Canadá caíram em 25% e 22% até outubro. Esses dois países têm historicamente fornecido carne bovina aos Estados Unidos. Nos últimos 10 anos, forneceram em média mais de 60% das importações totais de carne bovina dos Estados Unidos nesse período.

As importações da Nova Zelândia (-3%), Brasil (-53%) e Uruguai (-11%) também foram menores com relação ao ano anterior, enquanto as importações do México (+49%) e América Central (+29%) até outubro foram maiores. O aumento nas plantas inspecionadas pelo Governo Federal, bem como a maior produção de carne bovina de animais alimentados com grãos, deverá aumentar a oferta de carne bovina de maior qualidade exportável. As escassas ofertas globais de carne bovina, entretanto, continuarão em 2012, quando as importações de carne bovina dos Estados Unidos deverão aumentar em 2%, para 948 milhões de quilos.

O programa Laço buscou essa notícia em: USDA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Porque castrar o gado de corte?

Existem boas razões para o criador optar pela castração do gado de corte. São muitas as vantagens que ele pode observar para que tome essa decisão.

Um tempo menor para o maior crescimento e engorda, podendo, ainda haver a continuidade do crescimento, por mais tempo. Carne mais macia e de melhor qualidade.

Animais muito mais calmos, mansos e obedientes, com maior prestatividade para o manejo. A anca mais larga e os quartos traseiros mais desenvolvidos, aumentando seu valor no frigorífico, pois essas partes são consideradas carne de primeira.

Há uma seleção natural, evitando-se que os animais sem valor se transformem em reprodutores e tenham filhos defeituosos, doentes ou de baixo rendimento.

Evitam-se os acasalamentos indesejáveis, podendo os machos ficar juntos, mesmo com as fêmeas.

Curam-se os machos que, por doença, estão sempre excitados sexualmente e fazem várias coberturas por dia, extenuando-se; Evita-se o cio permanente nas fêmeas, o que, além de prejudicar seu rendimento, as torna nervosas; Vacas castradas podem ser aproveitadas como leiteiras, durante quatro anos, antes de ir para o corte.

De modo geral, a castração pode ser realizada em qualquer idade. Quanto mais cedo melhores serão os resultados obtidos, pois as modificações nos animais acontecerão mais rapidamente.

Épocas em que a castração é mais indicada, nos bovinos: Bezerros – destinados ao frigorífico: quando ainda estão mamando; Bois para trabalho – ao atingirem dois anos de idade; Vacas – na idade adulta.

Fonte: Rural News
Adaptação: Revista Veterinária

Programa Laço, além de ser a melhor escolha para administrar sua fazenda, está sempre trazendo novidades.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Exportação de carne deve crescer 10% em 2011

A receita dos frigoríficos com a exportação de carne bovina do Brasil deve totalizar cerca de US$ 5,3 bilhões em 2011, segundo estimativa da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), com base nos números apurados até novembro.

O número representa um crescimento próximo de 10% em relação a 2010, quando as vendas totalizaram US$ 4,88 bilhões. Apesar do aumento de dois dígitos, a receita ainda deve ser inferior ao recorde obtido em 2008, de US$ 5,4 bilhões. O crescimento da receita reflete basicamente o comportamento do preço médio de exportação, que saltou 25%, para US$ 4.905 por tonelada, neste ano. Em compensação, o volume de embarques deve amargar uma queda de 12%, para aproximadamente 1,1 milhão de toneladas.

O presidente da Abiec, Antônio Camardelli, disse que o ano foi positivo para o setor. Segundo ele, a queda nos volumes reflete uma combinação de fatores, como a queda na oferta de animais para abate, a força do mercado doméstico e a própria reestruturação da indústria nos últimos anos. "Estamos acessando mercados maiores, que pagam mais, enquanto abrimos mão de volume em mercados de baixo valor agregado", afirma.

Se, por um lado, o Brasil amargou até novembro queda nas vendas para Argélia (-64%), Líbia (-60%), Síria (-58%), Israel (-19%) e Irã (-11%), o país registrou um crescimento de 23,2% nas vendas para a União Européia e 3,7% para a Rússia, os dois maiores importadores do produto brasileiro.

Apesar do agravamento da crise internacional, o executivo aposta em um crescimento ainda mais forte, de 20%, na receita em 2012. "Também acreditamos numa recuperação dos volumes, da ordem de 10%", acrescenta. Segundo ele, o país tem obtido sucesso, tanto na esfera privada quanto na governamental, em suas negociações com o bloco europeu. Além disso, afirma, é grande a chance de o país ter uma elevação de seu status sanitário (de risco 2 para risco 1) no ano que vem, o que abriria caminho para novos mercados, como a Turquia. O pleito brasileiro será avaliado pelo comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em fevereiro e poderá ser levado à votação em maio.

O executivo aposta ainda em um aumento na oferta de animais para exportação, reflexo de uma maior flexibilização nos instrumentos de controle do Ministério da Agricultura, e em ganhos de eficiência por parte da indústria. Em 2012, o setor espera colocar em prática um programa logístico que reduz em 24 horas o tempo médio de embarque da carne.

O Programa Laço buscou essa matéria em: Valor Econômico.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Produção de gado de corte é incentivada pelo Governo do Estado

O programa Laço traz para você as últimas notícias sobre Gado de corte.

O Projeto de Desenvolvimento da Pecuária de Corte da Serra Catarinense ganhou forte estímulo financeiro através de convênio assinado entre o Governo do Estado e Associação Rural de Lages, na tarde desta segunda-feira (5), na sede da entidade. O valor de quase R$ 795 mil será investido na viabilização da pecuária de corte, favorecendo ainda o aumento de indicadores tecnológicos que possam gerar baixo impacto ambiental, ou seja, que não demandem insumos externos em grande escala, a fim de permitir o desenvolvimento sustentável da região. Com o incentivo, via Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina- FAPESC, até 2014, o Governo espera dar à Região um salto no incremento no rebanho de gado, aumentando a produção de 85 para 140 mil cabeças.

Por sua vez, o governador Raimundo Colombo disse que o projeto foi muito bem elaborado e representa uma alavanca para o impulso da cadeia mercadológica da carne bovina, e que deve permitir a certificação pelo Sistema Agropecuário de Produção Integrada da Carne Bovina junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). “São ações do Governo que vão aumentar o resultado da produção e irrigar a tradição regional quanto à criação de bovinos. Temos muitas etapas a vencer para que possamos importar menos carne e produzir mais”, disse.

Já o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona destacou a importância do convênio, que pela primeira vez contempla o médio produtor da região. Porém lembrou mais uma vez a necessidade de que o Poder Público olhe com mais atenção para os problemas das propriedades rurais no escoamento da produção. Salientou que o setor na Região de Lages, durante um ano é capaz de movimentar perto de R$ 200 milhões. “O pernil de fim de ano e os cortes do churrasco na confraternização das famílias não nascem nas gôndolas dos Supermercados; nascem a partir de um árduo trabalho na criação de animais de qualidade junto às propriedades rurais”, salientou.

Fonte: Associação Rural de Lages

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Lucre mais com seu rebanho:conheça o laço



Melhor Programa de monitoramento de Animais e fazendas do Brasil


Colocar aqui os vídeos de casos de sucesso




www.lacoweb.com.br

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Programa Laço

Há 11 anos no mercado o laço chega a sua versão 3.0 consolidado no sistema de controle de rebanhos mais completo e objetivo do mercado agropecuário no Brasil, abrangendo a criação até 7 espécies diferentes.

Totalmente ajustável ao tipo de negócio do criador, visa garantir sempre a maior produtividade e lucratividade do rebanho aliado ao acompanhamento preciso da saúde de seu animal, desde a compra ou nascimento, até a venda, morte ou abate, apresentando mapeamento completo de árvore genealógica. 

Administração total de uma ou mais propriedades rurais com absoluto controle de tudo que é movimentado em caixa, controle forragerio divisão de pastos, cadastro de máquinas, controle de estoque de ração e tudo que sua propriedade precisa para lhes proporcionar lucratividade. Não importa se seu negócio é grande ou pequeno e se cria bovinos, caprinos, ovinos, equinos ou suínos. O laço é para o criador que busca mais que produtividade.

O laço é a solução definitiva para seu rebanho! São onze anos no mercado e com a qualidade Diretorium com mais de 20 mil clientes satisfeitos em todo Brasil.

Acesse: www.diretorium.com.br