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agropecuário no Brasil...
Instituto responsabiliza pecuaristas por casos de raiva bovina no ACRE
Técnicos e veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) se deslocaram para a região de Porto Walter, no extremo oeste do Estado, para tentar evitar a expansão de um surto de raiva bovina. Até agora, seis propriedades foram atingidas, inabilitando 66 animais para abate ou extração de leite. A direção do Idaf afasta qualquer relação da raiva bovina com o surgimento de focos de aftosa.
"Não houve falhas por parte do instituto", diz o presidente do Idaf, Jeferson Ludarnelli Cogo. "O que aconteceu foi que os produtores não fizeram o dever de casa, que era ter saneado o rebanho".
O Acre não tem uma legislação que regulamente a saúde animal. "No Acre ainda não é obrigatória a vacina contra a raiva bovina, explica Cogo. "Existe a orientação e recomendação. O maior prejuízo fica com o próprio produtor, porque uma vez doente, o animal deve ser sacrificado", afirma o presidente do Idaf.
O diretor não descarta a possibilidade de intervir na proibição de transporte de animal das propriedades que não vacinaram o gado.
O Ministério da Agricultura informa que é competência dos órgãos estaduais de Defesa Sanitária Animal o controle do animal vetor (morcego) da raiva herbívora. "Em regiões isoladas, como Porto Walter, esse tipo de controle é muito difícil de ser realizado", afirmou o gerente de Defesa Animal do Idaf, Jean Carlos Torres. "O abrigo temporário dos morcegos, aqui na Amazônia, são as árvores".
O gerente de Defesa Animal do Idaf assegura que o método mais eficiente de controle da doença é fazer com que o produtor tenha consciência de que é importante manter o gado vacinado não apenas contra a aftosa.
A raiva bovina não é transmitida pelo consumo da carne, mas por acidentes ao manejar o animal doente, sobretudo na boca. Técnicos do Idaf vão fazer uma "vacinação assistida" em toda região do município de Porto Walter. Parcerias com as prefeituras estão sendo formalizadas para conscientizar os produtores sobre a importância de manejar o rebanho de forma adequada.
"Não houve falhas por parte do instituto", diz o presidente do Idaf, Jeferson Ludarnelli Cogo. "O que aconteceu foi que os produtores não fizeram o dever de casa, que era ter saneado o rebanho".
O Acre não tem uma legislação que regulamente a saúde animal. "No Acre ainda não é obrigatória a vacina contra a raiva bovina, explica Cogo. "Existe a orientação e recomendação. O maior prejuízo fica com o próprio produtor, porque uma vez doente, o animal deve ser sacrificado", afirma o presidente do Idaf.
O diretor não descarta a possibilidade de intervir na proibição de transporte de animal das propriedades que não vacinaram o gado.
O Ministério da Agricultura informa que é competência dos órgãos estaduais de Defesa Sanitária Animal o controle do animal vetor (morcego) da raiva herbívora. "Em regiões isoladas, como Porto Walter, esse tipo de controle é muito difícil de ser realizado", afirmou o gerente de Defesa Animal do Idaf, Jean Carlos Torres. "O abrigo temporário dos morcegos, aqui na Amazônia, são as árvores".
O gerente de Defesa Animal do Idaf assegura que o método mais eficiente de controle da doença é fazer com que o produtor tenha consciência de que é importante manter o gado vacinado não apenas contra a aftosa.
A raiva bovina não é transmitida pelo consumo da carne, mas por acidentes ao manejar o animal doente, sobretudo na boca. Técnicos do Idaf vão fazer uma "vacinação assistida" em toda região do município de Porto Walter. Parcerias com as prefeituras estão sendo formalizadas para conscientizar os produtores sobre a importância de manejar o rebanho de forma adequada.
Fonte: Revista Globo Rural
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