A saúde do rebanho bovino está sujeito à ação de várias enfermidades, que provocam perdas significativas de sanidade e produção do gado. Como exemplo, temos a Tristeza Bovina, uma doença transmitida por carrapatos, causada por uma bactéria (Rickttsia Anaplasma) e um protozoário (Babesia SSP), que segundo dados de pesquisas agropecuárias, traz prejuízos de 500 milhões de dólares todo ano ao Brasil.
Estes parasitas se alojam e reproduzem dentro das hemácias do sangue do animal, destruindo-as a cada ciclo de multiplicação, causando anemia nos bovinos infectados.
A prevenção, por meio de vacinas, além do tratamento com medicamentos específicos, são as formas mais comuns de combate à doença.
Em casos mais graves é necessária a transfusão de sangue do rebanho afetado. Sobre este tratamento que a Universidade Estadual Paulista (Unesp) traz uma novidade, segundo pesquisa recentemente publicada.
O animal doador do sangue, mesmo em aparente saúde, pode ter sido contaminado pelo parasita causador da doença, o que fará que o receptor desta transfusão tenha seu quadro clínico agravado. Contando com uma amostra de 200 animais, entre doentes e sadios, com idades variando de 8 a 12 anos, que pesquisadores conseguiram ganhos nessa forma de tratamento.
Testando o tratamento do sangue do doador com radiação ultravioleta e vitamina B12, foi possível eliminar a ação do parasita que se aloja nas hemácias e causa desequilíbrio do organismo. Assim, segundo o coordenador da pesquisa, Raimundo Souza Lopes, o tratamento inibe a ação negativa da transfusão, evitando que os animais que recebam o sangue corram o risco de morrer. O pesquisador complementa que a técnica pode evitar prejuízos, pois além de morte de animais, a doença traz perda na produção de leite e peso do gado.
Fonte: http://www.revistaveterinaria.com.br/2012/03/16/tristeza-parasitaria-bovina-novo-tratamento
Testando o tratamento do sangue do doador com radiação ultravioleta e vitamina B12, foi possível eliminar a ação do parasita que se aloja nas hemácias e causa desequilíbrio do organismo. Assim, segundo o coordenador da pesquisa, Raimundo Souza Lopes, o tratamento inibe a ação negativa da transfusão, evitando que os animais que recebam o sangue corram o risco de morrer. O pesquisador complementa que a técnica pode evitar prejuízos, pois além de morte de animais, a doença traz perda na produção de leite e peso do gado.
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