A maioria das forrageiras tropicais não apresenta quantidades necessárias de nutrientes essenciais para o crescimento, desenvolvimento e reprodução de bovinos. Essa deficiência nutricional aumenta à medida que as forrageiras completam seu ciclo de crescimento. Dessa forma, nas fazendas de gado de corte é necessário realizar a suplementação mineral, que irá suprir os minerais deficientes nas forrageiras. Quando a suplementação não é realizada ou é conduzida de forma incorreta, os animais podem apresentar deficiência crônica de minerais, que resulta em subfertilidade do rebanho (Kunkle, 2001).
Os minerais podem exercer diferentes efeitos sobre a reprodução de bovinos. A deficiência de cálcio pode reduzir a motilidade progressiva dos espermatozóides. A baixa disponibilidade de fósforo pode reduzir a fertilidade (ciclos irregulares), aumentar a incidência de cistos foliculares e do grau de anestro. Outros minerais importantes que exercem efeito sobre a reprodução são o sódio e o potássio, que, em situações de carência, reduz a motilidade progressiva e o número de espermatozóides vivos. Além disso, a deficiência destes minerais aumenta as perdas gestacionais. O selênio apresenta papel importante na mobilização das defesas imunológicas. A deficiência desse mineral predispõe à ocorrência de doenças reprodutivas após o parto (retenção de placenta, endometrite e metrite). Além disso, a baixa disponibilidade desse mineral reduz a concentração espermática, aumenta o número de espermatozóides mortos ou defeituosos. O cobre e o zinco são importantes para a reprodução.
A deficiência de zinco altera a secreção de hormônios no sistema endócrino e a carência de cobre aumenta a perda gestacional, reduz a atividade ovariana e aumenta a incidência de retenção de placenta. Outros minerais também podem agir na reprodução como enxofre, manganês e cobre. A carência desses minerais reduz a fertilidade de fêmeas bovinas. No entanto, alguns cuidados devem ser observados para o fornecimento da suplementação mineral, segundo proposto por Valee et al. (1998):
Os minerais podem exercer diferentes efeitos sobre a reprodução de bovinos. A deficiência de cálcio pode reduzir a motilidade progressiva dos espermatozóides. A baixa disponibilidade de fósforo pode reduzir a fertilidade (ciclos irregulares), aumentar a incidência de cistos foliculares e do grau de anestro. Outros minerais importantes que exercem efeito sobre a reprodução são o sódio e o potássio, que, em situações de carência, reduz a motilidade progressiva e o número de espermatozóides vivos. Além disso, a deficiência destes minerais aumenta as perdas gestacionais. O selênio apresenta papel importante na mobilização das defesas imunológicas. A deficiência desse mineral predispõe à ocorrência de doenças reprodutivas após o parto (retenção de placenta, endometrite e metrite). Além disso, a baixa disponibilidade desse mineral reduz a concentração espermática, aumenta o número de espermatozóides mortos ou defeituosos. O cobre e o zinco são importantes para a reprodução.
A deficiência de zinco altera a secreção de hormônios no sistema endócrino e a carência de cobre aumenta a perda gestacional, reduz a atividade ovariana e aumenta a incidência de retenção de placenta. Outros minerais também podem agir na reprodução como enxofre, manganês e cobre. A carência desses minerais reduz a fertilidade de fêmeas bovinas. No entanto, alguns cuidados devem ser observados para o fornecimento da suplementação mineral, segundo proposto por Valee et al. (1998):
a) estado fisiológico do animal: a condição fisiológica do animal (novilha em crescimento, vaca nos pós-parto recente com bezerro ao pé, vacas secas, primíparas) influencia sua demanda nutricional. A exigência nutricional em ordem crescente seria: vacas secas em estado de mantença, bois em terminação, novilhas em crescimento, vacas no final de gestação e, por fim, vacas no pós-parto recente em lactação.
b) tipo de pastagem: a composição química e a digestibilidade da espécie forrageira é outro fator importante a ser levado em consideração durante a escolha da suplementação mineral. Geralmente, as gramíneas adaptadas a solos de baixa fertilidade, como o gênero Brachiaria, apresentam composição mineral mais deficiente. Neste caso, a exigência mineral é maior, sendo necessário que o núcleo fornecido aos animais em pastejo seja mais completo (maior número de minerais) e em maior concentração. As gramíneas mais exigentes em qualidade de solo, como as do gênero Panicum, apresentam composição mineral mais adequada às necessidades dos animais, podendo a suplementação ser mais simples.
c) época do ano: no período seco, além da queda de consumo e digestibilidade das gramíneas, as concentrações dos minerais presentes nas gramíneas diminuem. A ingestão de matéria seca também reduz em função da menor concentração de proteína e energia nas forrageiras. Essa condição pode influenciar a eficiência reprodutiva em vacas na estação de monta após esse período.
Dessa forma, a suplementação mineral em rebanhos bovinos é extremamente necessária para aumentar a eficiência reprodutiva de vacas de corte, pois os níveis de fósforo, sódio, zinco e cobre presentes nas forrageiras são insuficientes na maioria das regiões do Brasil. O cálcio e magnésio em geral, estão presentes em níveis adequados nas forrageiras. O potássio, ferro e manganês apresentam concentração nas forrageiras acima das exigências nutricionais de bovinos.
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