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sábado, 6 de abril de 2013

Análise mostra que 99,54% das carnes estão dentro dos padrões

O Programa Laço disponibiliza um cadastro de propriedade, Além de poder cadastrar inúmeras propriedades (sem restrição de quantidade) contendo dados de registro em cartório, no INCRA e na Receita Federal, dados sobre a propriedade e o cadastro do proprietário, você também poderá inserir e controlar o estoque de rações, cadastrar pastos, máquinas, equipamentos agrícolas e ainda obter planilha de suporte forrageiro de cada uma delas.



Os resultados do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), divulgados na quarta-feira (3/4) pelo Ministério da Agricultura, mostram que 99,54% das 14.596 amostras de carnes analisadas em laboratório estavam dentro dos padrões. A maioria das amostras teve 100% de aprovação. O programa, que verifica a eficácia dos sistemas de controle de resíduos adotados pelas indústrias nos produtos destinados ao mercado interno e externo, analisou porções de carnes bovina, suína, equina, de aves e de avestruz, além de leite, mel, ovos e pescado. 

O ministério anunciou, por meio de nota, que, no caso de análises que apresentaram índices inadequados de resíduos ou contaminantes, a Defesa Agropecuária verificará as possíveis causas das não conformidades e vai requerer das indústrias a adoção de medidas de qualificação de produtores rurais e educação sanitária para atendimento às boas práticas de uso de remédios veterinários na produção animal. 

As análises levam em consideração as recomendações do Codex Alimentarius (fórum internacional de regularização de alimentos), que são estabelecidas pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) e Mundial de Saúde (OMS). Todos os estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF) participam de sorteios semanais para coleta de fragmentos que são examinados no âmbito do programa de controle de resíduos, até mesmo os frigoríficos habilitados a emitir certificados sanitários internacionais. 

Fonte: REVISTA GLOBO RURAL 


terça-feira, 2 de abril de 2013

Começa campanha contra a Febre Aftosa em Roraima


Ao seguir as recomendações mencionadas no cronograma sanitário do Calendário de Ocorrências do Laço 3, aonde fica estabelecida a previsão dos meses em que se vão ser aplicadas vacinas, medicamentos, exames e vermifugação nos animais, certamente o produtor terá menos gastos, a mortalidade de animais será minimizada e a rentabilidade da atividade, seja de corte ou leiteira, será bem maior.


Começa campanha contra a Febre Aftosa em Roraima
A primeira etapa da Campanha Estadual contra Febre Aftosa vai de, 1º de abril, indo até o dia 30. A Aderr (Agência de Defesa Animal) tem hoje cadastradas no banco de dados 750 mil cabeças de gado, mas a estimativa é que o estado tenha o total de 900 mil no rebanho bovino. A meta é vacinar 90% do rebanho cadastrado.   Todos os criadores de animais bovinos e bubalinos são obrigados a vacinar. Depois da vacinação, o criador tem 15 dias para fazer a notificação, levando as notas fiscais das vacinas e a estratificação, ou seja, todas as informações com as classificações dos animais, separados por idade, sexo, etc., na Unidade de Defesa Animal (UDA) mais próxima da propriedade.
O coordenador de Defesa e Inspeção Animal, Gelb Platão destaca a importância do criador realizar essa notificação até o máximo 15 dias depois de efetuada a vacina, para evitar tumultos no fim do prazo e que todo o processo de notificação seja feito com eficiência. "É importante que o criador faça essa notificação na UDA mais próxima de sua propriedade o mais rápido possível, pois lá o técnico da Aderr terá que fazer um comparativo com as informações apresentadas pelo criador e o banco de dados da agência, afim de verificar a evolução do rebanho de cada produtor em Roraima", explicou, enfatizando que o quanto antes o produtor vacinar e notificar, ele evitará filas e tumulto no fim do prazo, em 15 de maio, último dia para notificação da vacina nas unidades da Aderr.
Segundo ele, que deixar de vacinar está sujeito multa de R$1.040,00 acrescidos de R$ 65 reais por cabeça de gado não vacinada. Além disso, o criador ficará impedido de retirar a GTA (Guia de Transporte Animal) para comercialização. "Nós estamos fazendo a nossa parte e é importante que o produtor contribua também para que possamos manter um sistema de defesa forte e provar para o Ministério da Agricultura que somos um estado livre de Aftosa. Com isso, ganha o grande produtor que poderá exportar carne para fora do estado e o pequeno também, que venderá mais garrotes para os grandes e todo mundo sai ganhando", comentou, informando que hoje Roraima, Amapá e o Amazonas ainda são considerados estados com status de Alto Risco de Aftosa, mas que o Amazonas já está com o sistema quase pronto para deixar essa situação e com isso, Roraima ficaria impedido de vender para lá também, por isso a necessidade de fortalecer o mais urgente possível à estrutura do sistema de defesa do Estado.
Terminada a primeira etapa de vacinação e passado os 15 dias de prazo para notificação, técnicos da Aderr passarão a fazer a busca ativa daqueles que não vacinação ou daqueles que vacinaram, mas não notificaram. Estes estarão sujeitos às punições da agência como as multas e a impossibilidade do transporte e comercialização.
O lançamento oficial da primeira etapa da Campanha Estadual contra a Febre Aftosa deste ano será na vicinal 1, da vila o Apiaú, neste sábado, dia 06. A segunda etapa da campanha está programada para ocorrer do dia 1º ao dia 30 de outubro.



Fonte: BOI PESADO